O IMPÉRIO EGÍPICIO
INTRODUÇÃO
O Egito representa uma das mais antigas
civilizações humanas. Sua história é quase tão antiga como o próprio homem.
Julgam alguns historiadores, por isso, ter sido o Vale do Nilo o berço da
humanidade. Mas, por intermédio das Sagradas Escrituras, sabemos ser a
Mesopotamia o primeiro lar de nossos mais remotos ancestrais.
Napoleão Bonaparte, em sua campanha pelo
Oriente Médio, ficou extasiado com a
antigüidade da civilização egípcia. Ao
contemplar as colossais pirâmides, exclamou aos seus homens: "Soldados, do
alto dessas pirâmides, quarenta séculos vos contemplam". A grandiosidade
do Egito exerce um grande atrativo sobre o nosso espírito. Como não admirar as
monumentais conquistas dos forja-dores da civilização egípcia?
A presença do Egito nas Escrituras
Sagradas é muito forte. Por esse motivo, precisamos conhecer melhor a história
e a geografia desse lendário e misterioso país. Tendo em vista o exíguo espaço
de que dispomos, não poderemos tratar, com profundidade, da cultura egípcia. Cabe
ao leitor, entretanto, aprofundar-se no assunto e buscar novas informações em
uma bibliografia adequada. Basta-nos. por enquanto, alguns dados gerais sobre o
outrora portentoso império do Nilo.
I - HISTÓRIA DO EGITO
Não podemos datar, com precisão, quando
chegaram os primeiros colonizadores aos territórios egípcios. Quanto mais
recuamos no tempo, mais a cronologia torna-se imprecisa. Sabemos, contudo, que
os primeiros habitantes dessa região foram nômades. Após uma vida de árduas e
incômodas peregrinações, eles começaram a organizar-se em pequenos Estados.
Essas diminutas e inexpressivas unidades políticas conhecidas como nomos, foram
agrupando-se com o passar dos séculos, até formarem dois grandes reinos: o Alto
Egito, no Sul; e, o Baixo Egito, no Norte. Ambos estavam localizados,
respectivamente, no Vale do Nilo e no Delta do mesmo rio.
Entre ambas as regiões havia um forte
contraste. Seus deuses eram diferentes, como diferentes eram, também, seus
dialetos e costumes. Até mesmo a filosofia de vida desses povos eram marcadas
por visíveis antagonismos. Declara o egiptólogo Wilson: "Em todo o curso
da história, essas duas regiões se diferenciaram e tiveram consciência da sua
diferenciação. Quer nos tempos antigos, como nos modernos, as duas regiões
falam dialetos muito diferentes e vêem a vida com perspectivas também
diferentes."
Sobre essa época, escreve Idel Becker:
"Neste período pré-dinástico, o desenvolvimento da cultura egípcia foi,
quase totalmente, autóctone e interno. Houve apenas, alguns elementos de
evidente influência mesopotâmica: o selo cilíndrico, a arquitetura monumental,
certos motivos artísticos e, talvez, a própria idéia da escrita. Há, nessa
época, progressos básicos nas artes, ofícios e ciências. Trabalhou-se a pedra,
o cobre e o ouro (instrumentos, armas, ornamentos, jóias). Havia olarias;
vidragem; sistemas de irrigação. Foi-se formando o Direito, baseado nos usos e
costumes tradicionais - leis consuetudinárias."
1 - A unificação do Egito
Em conseqüência de suas muitas
diferenças, o Alto e o Baixo Egito travaram violentas e desgastantes guerras
por um longo período. Essas constantes escaramuças enfraqueciam ambos os
reinos, tornando-os vulneráveis a ataques externos. Consciente da inutilidade
desses conflitos, Menés, rei do Alto Egito, conquista o Baixo Egito. Depois de
algumas reformas administrativas, esse monarca (para alguns historiadores, uma
figura lendária) unificou o país, estabeleceu a primeira dinastia e tornou
Tínis, a capital de seu vasto império.
A unificação do Egito ocorreu, de acordo
com cálculos aproximados, entre 3.000 a 2.780 a.C. Nesta mesma época, os
egípcios começaram a fazer uso da escrita e de um calendário de 365 dias.
Unificados, o Alto e Baixo Egito
transformaram-se no mais florescente e poderoso império da antigüidade. Os reis
iniciaram a construção das grandes pirâmides, que lhes serviu de tumba. Por
causa desses arroubos arquitetônicos, receberam o apelido de "casa
grande" - faraó. Então, a cultura egípcia alcançou proporções
consideráveis.
No final do Antigo Império, que abrange o
período de 2.780 a 2.400 a.C, o poder dos faraós começou a declinar. O fim
dessa era de glórias é marcado por revoltas e desordens, ocasionadas pelos
governadores dos nomos.
Uma febre de independência alastra-se por
todo o pais. Cresce, cada vez mais, o poder da nobreza; a influência da
realeza decai continuamente. Aproveitando-se desse caos generalizado, diversas
tribos negróides e asiáticas invadem o país.
Graças, entretanto, a intervenção dos
faraós tebanos, o Egito consegue reorganizar-se, pelo menos até a agressão
hicsa.
2
- A invasão dos hicsos
Não obstante a segurança trazida pelos
príncipes de Tebas (11* dinastia) e pelas conquistas político-sociais do povo,
o Egito começa a sofrer incursões de um bando aguerrido de pastores asiáticos.
Nem mesmo o prestígio internacional dos faraós seria suficiente para tornar
defensáveis as fronteiras egípcias.
Esses invasores, que dominariam o Egito
por 200 anos, aproximadamente, são conhecidos como hicsos. Eles iniciam sua
dominação em 1.785 e são expulsos por volta de 1580 a.C.
Idel Becker, com muito critério, fala-nos
acerca desse conturbado período: "Esta é a época mais confusa e discutida
da história do antigo Egito: um período de invasões e de caos interno. Os
hicsos - conglomerado de povos semitas e arianos, invadiram o Egito (através do
istmo que o ligava à península do Sinai), venceram os exércitos de faraó e
dominaram grande parte do país. Possuíam cavalos e carros de guerra (com
rodas); e armas de bronze (ou talvez, mesmo, de ferro), mais bem acabadas e
mais fáceis de manejar do que as dos egípcios. Tudo isso explica a sua superioridade
bélica e os seus triunfos militares. Os hicsos talvez estivessem fugindo da
pressão dos invasores indo-europeus (hititas, cassitas e mitanianos), sobre o
Crescente Fértil."
Com os hicsos, acrescenta Becker, devem
ter entrado no Egito os hebreus.
3 - Novo Império
Com a expulsão dos hicsos, renasce o
Império Egípcio com grande pujança. Com Ames I, os faraós tornaram-se
imperialistas e belicosos. Tutmés III, por exemplo, conquistou a Síria e
obrigou os fenícios, cananitas e assírios a pagarem-lhe tributo.
A expansão egípcia, entretanto, esbarrou
nos interesses dos poderosos hititas, senhores absolutos da Ásia Menor. Na
ocasião, o célebre faraó, Ramsés II fez ingentes esforços para vencê-los. Como
não conseguiu o seu intento, assinou com o reino hitita um tratado de paz, que
vigorou por muitos anos. 32
Foi durante o Novo Império (1580-1200
a.C), que os israelitas começaram a ser escravizados pelos faraós. 4 - Decadência
Após o Novo Império, o Egito começou a
sofrer sucessivas intervenções: líbia, etíope, indo-européia, assíria, persa,
grega e romana. Em linhas gerais, essa nação, cujo passado foi tão glorioso,
pertenceu ao Império Romano, durante 400 anos; ao Império Bizantino, durante
300 anos. No Século VII d.C, fica sob a tutela dos muçulmanos. A partir de
1400, torna-se possessão turca. No Século XIX, fica sob a custódia
franco-inglesa. No início deste Século, torna-se protetorado inglês.
Em 1922, todavia, conquista sua
independência. Hoje, porém, não passa de um apagado reflexo de sua primeira
glória.
II
- GEOGRAFIA DO EGITO
Netta Kemp de Money descreve o antigo
Egito: "O Egito da antigüidade se assemelhava em sua forma a uma flor de
lótus (planta importante na literatura e na arte egípcia), no extremo de um
talo sinuoso que tem à esquerda e um pouco abaixo da própria flor, um botão de
flor. A flor é composta pelo Delta do Nilo, o talo sinuoso é a terra fértil que
se estende ao longo do dito rio, e o botão é o lago de Faium que recebe o
excedente das inundações anuais do Nilo".
O Egito atual tem o formato de um
quadrado. Localizado no Nordeste da África, limita-se ao norte, com o mar
Mediterrâneo; a leste, com Israel (e, também, com o mar Vermelho); ao sul, com
o Sudão; a oeste, com a Líbia. De sua área, de quase um milhão de quilômetros
quadrados, 96 por cento são compostos de terras áridas. Sua população, de 45
milhões de habitantes, é obrigada a viver com os 4 por cento de terras
cultiváveis.
Localizava-se o Alto Egito no Sul do
atual território egípcio. Essa região, chamada de Patros pelos hebreus (Jr
44.1,15), é constituída por um estreito vale ladeado por penedos de formação
calcária. O Baixo Egito, por seu turno, localizava-se no Norte e sua área mais
fértil encontra-se no Delta.
O Egito, no entanto, não existiria sem o
Nilo. Esse rio é o mais extenso do mundo, com um percurso de 6.400 km com suas
vazantes, fertiliza vastas extensões de terra, tornando possível fartas
semeaduras. Heródoto, com muita razão, disse ser o Egito um presente do Nilo.
Em seu livro Geografia das Terras
Bíblicas, afirma o pastor Enéas Tognini: "Sem o Nilo, o Egito seria um
Saara - terrível e inabitado. O Nilo proporcionou riquezas aos faraós que
puderam viver nababescamente, construindo templos suntuosos, monumentos
grandiosos, palácios de alto luxo, pirâmides gigantescas e a manutenção de
exércitos bem armados que, não somente protegiam o Egito, mas tomavam, nas
guerras novas regiões. Os egípcios não tinham necessidade de observar se as
nuvens trariam chuvas ou não. O Nilo lhes garantia a irrigação e as suas águas
lhes davam colheitas fartas e certas. É fato que uma seca poderia trazer
pobreza à terra, como aconteceu no tempo de José. Se a cheia fosse além dos
limites, as águas poderiam arrasar cidades, deixando o povo desabrigado e
prejudicariam as safras. Mas, tanto secas como enchentes eram raras. O Nilo
era então, como é hoje, a vida do Egito e o principal fator de suas múltiplas
organizações, simples algumas e sofisticadas e complexas outras".
III - A GRANDEZA DO EGITO
Os egípcios deixaram um marco de indelével
grandeza na História. Desde as pirâmides às conquistas científicas e
tecnológicas, foram magistrais. Haja vista, por exemplo, os arquitetos modernos
que continuam a contemplar, com grande admiração, os monumentos piramidais
construídos pelos faraós.
Desta forma Halley descreve a Grande
Pirâmide de Queops: "O mais grandioso monumento dos séculos. Ocupava
526,5 acres, 253 metros quadrados (hoje 137), 159 m de altura (hoje. 148).
Calcula-se que se empregaram nela 2.300.000 pedras de 1 metro de espessura média,
e peso médio de 2,5 toneladas. Construída de camadas sucessivas de blocos de
pedra calcária toscamente lavrada, a camada exterior alisada, de blocos de
granito delicadamente esculpidos e ajustados. Estes blocos exteriores foram
removidos e empregados no Cairo. No meio do lado norte há uma passagem, 1 m de
largura por 130 de altura, que leva a uma câmara cavada em rocha sólida, 33 m
abaixo do nível do solo, e exatamente 180m abaixo do vértice; há duas outras
câmaras entre esta e o vértice, com pinturas e esculturas descritivas das
proezas do rei".
Os antigos egípcios destacaram-se, ainda,
na matemática e na astronomia. Há mais de quatro mil anos, quando a Europa
revolvia-se em sua primitividade, os sábios dos faraós já lidavam com fórmulas
para calcular as áreas do triângulo e do círculo e, também, do volume das esferas
e dos cilindros.
Souto Maior fala-nos, com mais detalhes,
acerca do avanço científico dos antigos egípcios: "Apesar de não conhecerem
o zero, já resolviam nessa época equações algébricas. Os seus conhecimentos
astronômicos permitiram-lhes a organização de um calendário baseado nos movimentos
do Sol. A divisão do ano em doze meses de trinta dias é de origem egípcia; os
romanos adotaram-na e ainda hoje é conservada com pequenas modificações. A
medicina egípcia também era surpreendentemente adiantada. Chegaram a fazer
pequenas operações e a tratar com habilidade as fraturas ósseas. Pressentiram
a importância do coração e, na observação das propriedades terapêuticas de certas
drogas, adquiriram alguns conhecimentos de farmaco-dinâmica".
IV
- O EGITO E OS FILHOS DE ISRAEL
O relacionamento de Israel com o Egito
remonta à Era Patriarcal. Premidos pela fome e outras agruras, Abraão e Isaque
desceram à terra dos faraós, onde sofreram sérios constrangimentos. O primeiro
e maior patriarca hebreu, por exemplo, esteve prestes a perder a esposa, cuja
beleza embeveceu o rei daquela nação. Não fosse a intervenção divina. Sara não
seria contada entre as ilustres mães do povo israelita.
Em sua velhice, Abraão recebe esta
sombria revelação do Senhor: "Saibas, de certo, que peregrina será a tua
semente em terra que não é sua, e servi-los-ão; e afligi-los-ão quatrocentos
anos; mas também eu julgarei a gente, a qual servirão, e depois sairão com grande
fazenda. E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado. K a
quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não
está ainda cheia" (Gn 15.13-16).
1 - José, primeiro-ministro do Egito
Estêvão, sábio diácono da igreja
primitiva, conta-nos como José chegou a primeiro-ministro do Faraó: "E os
patriarcas, movidos de inveja, venderam a José para o Egito. mas, Deus era com
ele. E livrou-o de todas as suas tributações, e lhe deu graça e sabedoria ante
Faraó, rei do Egito. que o constituiu governador sobre o Egito e toda a sua casa.
Sobreveio então a todo o país do Egito e de Canaã fome e grande tributação; e
nossos pais não achavam alimentos. Mas, tendo ouvido Jacó que no Egito havia
trigo, enviou ali nossos pais, a primeira vez. E, na segunda vez foi José
conhecido por seus irmãos, e a sua linhagem foi manifesta a Faraó. E José
mandou chamar a seu pai Jacó e a toda sua parentela, que era de setenta e cinco
almas" (At 7.9-14).
Não obstante sua humilde condição de
escravo, José tornou-se primeiro-ministro do Faraó. E, por seu intermédio,
Deus salvou toda a descendência de Israel. Não fosse o providencial ministério
exercido por esse intrépido hebreu, a progênie abraâmica ver-se-ia em grandes
dificuldades. Sua história é uma das obras-primas da humanidade.
José chegou ao Egito no Século XX a.C.
Nesse tempo, segundo os historiadores, os hicsos dominavam o país. Sendo,
também, semitas, os novos senhores da terra não tiveram dificuldades em
demonstrar sua magnanimidade aos hebreus. Mostrando-se liberais e generosos,
ofereceram aos israelitas a região de Gósen, onde a linhagem abraâmica
desenvolveu-se sobremaneira.
2 - Moisés
Continua Estêvão a contar a história dos
israelitas no Egito:
Aproximando-se, porém, o tempo da promessa
que Deus tinha feito a Abraão, o povo cresceu e se multiplicou no Egito; até que
se levantou outro rei, que não conhecia a José. Esse, usando de astúcia contra
a nossa linhagem, maltratou nossos pais, a ponto de os fazer enjeitar as suas
crianças, para que não se multiplicassem. Nesse tempo, nasceu Moisés, e era mui
formoso, e foi criado três meses em casa de seu pai. E, sendo enjeitado,
tomou-o a filha de Faraó, e o criou como seu filho. E Moisés foi instruído em
toda a ciência dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e obras.
"E, quando completou a idade de
quarenta anos, veio-lhe ao coração ir visitar seus irmãos, os filhos de Israel.
E, vendo maltratado um deles, o defendeu, e vingou o ofendido, matando o
egípcio. E ele cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus lhes havia de dar
a liberdade pela sua mão; mas eles não entenderam. E no dia seguinte, pelejando
eles, foi por eles visto, e quis levá-los à paz, dizendo: Varões, sois irmãos;
por que vos agravais um ao outro? E o que ofendia o seu próximo o repeliu,
dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz sobre nós? Queres tu matar-me, como
ontem mataste o egípcio?
"E a esta palavra fugiu Moisés, e
esteve como estrangeiro na terra de Midiã, onde gerou dois filhos. E, completados
quarenta anos, apareceu-lhe o anjo do Senhor, no deserto do monte Sinai, numa
chama de fogo de um sarçal. Então Moisés, quando viu isto, maravilhou-se da
visão; e, aproximando-se para observar, foi-lhe dirigida a voz do Senhor:
"Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o
Deus de Jacó. E Moisés, todo trêmulo, não ousava olhar. E disse-lhe o Senhor:
Tira as alparcas dos teus pés, porque o lugar em que estás é terra santa: Tenho
visto atentamente a aflição do meu povo que está no Egito, e ouvi os seus
gemidos, e desci a livrá-los. Agora, pois, vem, e enviar-te-ei ao Egito.
"A este Moisés, ao qual haviam
negado, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz? a este enviou Deus como
príncipe e libertador, pela mão do anjo que lhe aparecera no sarçal. Foi este
que os conduziu para fora, fazendo prodígios e sinais na terra do Egito, e no
mar Vermelho, e no deserto, por quarenta anos. Este é aquele Moisés que disse
aos filhos de Israel: ü Senhor vosso Deus vos levantará dentre vossos irmãos
um profeta como eu; a ele ouvireis" (At 7.17-37).
Israel deixou o Egito no Século XV a.C.
Depois do Êxodo, israelitas e egípcios voltariam a se enfrentar no tempo dos
reis e no chamado período inter-bíblico. Recentemente, com a independência do
moderno Estado de Israel, as forças judaicas defrontaram-se com as egípcias
diversas vezes. O antagonismo entre ambos os povos é milenar. Entretanto, o
futuro dessas nações será de paz e glória: "Naquele dia haverá estrada do
Egito até a Assíria, e os assírios virão ao Egito, e os egípcios irão à
Assíria: e os egípcios adorarão com os assírios ao Senhor. Naquele dia Israel
será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra.
Porque o Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu
povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança" (Is
19.23-25).
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